O Governo da República da África do Sul manifestou sua preocupação com a onda de violência pós-eleitoral em Moçambique, exortando as partes envolvidas no processo eleitoral a utilizarem os canais legalmente estabelecidos para resolver queixas e diferendos.
A ministra na Presidência suil-africana, Khumbudzhu Ntshavheni, destacou que a situação foi discutida na reunião semanal do Governo de Unidade Nacional da África do Sul, devido aos impactos adversos que os tumultos têm causado, incluindo danos severos ao patrimônio e à infraestrutura, como a destruição do posto fronteiriço de Ressano Garcia, que liga os dois países.
Ntshavheni condenou a vandalização de bens e reiterou a importância de resolver as contestações de maneira pacífica.
“A violência pós-eleitoral em curso é uma preocupação, e todas as partes descontentes devem esgotar os recursos legalmente estabelecidos para resolver suas queixas e continuar a construir o país sobre os alicerces da paz estabelecidos no Acordo de Paz de Maputo”, afirmou.
A ministra também lembrou que as missões da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da União Africana (UA) acompanharam as eleições em Moçambique, e que os relatórios de observação indicaram que, apesar de alguns contratempos, o escrutínio ocorreu de forma livre.
Ela enfatizou que os partidos que não concordam com os resultados devem apresentar suas queixas ao Conselho Constitucional, respeitando os prazos estabelecidos para tal. Clique para continuar..