Vitano Singano, presidente do partido Revolução Democrática, foi preso sob acusação de planejar um ataque ao Palácio da Ponta Vermelha, ocorrido no dia 7 de novembro.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também o indiciou por tentativa de recrutamento de membros das Forças de Defesa e Segurança e pessoas com experiência militar para assaltar unidades policiais e militares.
Venâncio Mondlane é co-arguido no mesmo processo.
O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo havia emitido um mandado de captura contra Singano no início de novembro, sem fornecer muitos detalhes.
Contudo, a PGR revelou que ele estaria coordenando um plano para invadir a Ponta Vermelha no contexto dos protestos pós-eleitorais.
De acordo com a PGR, Singano e um grupo de indivíduos, incluindo membros das Forças de Defesa e Segurança, estavam mobilizando e recrutando mais pessoas para realizar ataques a unidades militares e policiais.
O plano incluía a destruição da Estrada Nacional Número 1 com explosivos caseiros e dinamites, visando impedir qualquer apoio militar ou policial durante o ataque.
Após a interrupção do plano, a PGR prendeu Singano, enquanto outros dois arguidos foram libertados sob caução.
Além disso, Venâncio Mondlane enfrenta três processos, incluindo um por incitamento à desobediência coletiva e uma ação civil em que o Estado pede 32 milhões de meticais de indemnização por danos ao patrimônio. Clique para continuar...
Fonte: O país.....