Ele foi alvejado enquanto estava sentado em frente à sua casa. Segundo testemunhas, Jonas levou dois tiros, um na cintura e outro que entrou pelas costas e saiu pelo pescoço.
A mãe da vítima, Sónia Sitoe, relatou que a polícia, que estava à paisana, não explicou os motivos da abordagem, gerando revolta na comunidade.
Durante a confusão, a polícia tentou retirar o corpo, mas foi impedida pela população, resultando no atropelamento do irmão de Jonas, Jaime Tembe, que ficou ferido nas costas e nas pernas.
A família pede justiça, afirmando que não recebeu respostas concretas da polícia. Jonas será enterrado nesta quarta-feira.
Enquanto isso, no bairro da Maxaquene, Bruno, um manifestante, foi baleado cinco vezes durante um confronto com a polícia. Ele e outros se refugiaram em um quintal, mas a polícia lançou gás lacrimogêneo e disparou.
No Hospital Central de Maputo, 66 pessoas foram atendidas, 57 delas com ferimentos a bala, e três óbitos foram registrados.Clique para continuar..