No último sábado, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, manifestaram apoio ao mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por supostos crimes contra a humanidade.
Em um comunicado divulgado na quinta-feira, a câmara de pré-julgamento do TPI acusou Netanyahu e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, de terem cometido “crimes contra a humanidade e crimes de guerra” entre outubro de 2023 e maio de 2024.
A promotoria apresentou pedidos de mandado de prisão, alegando que existem “motivos razoáveis” para acreditar que ambos têm responsabilidade criminal como co-autores de crimes como assassinato e perseguição.
Durante um discurso em Istambul, Erdogan elogiou a “decisão corajosa” do TPI, afirmando que todos os Estados-membros devem cumprir o mandado.
Borrell reforçou que os países da União Europeia têm a obrigação de implementar a ordem de detenção.
A decisão do TPI gerou reações diversas em todo o mundo, com Estados Unidos e República Checa expressando apoio a Israel, enquanto Canadá, Austrália e vários países europeus, incluindo os Países Baixos, demonstraram respeito e apoio à instituição. Clique para continuar...